A curiosidade da criança é algo que vemos diariamente no convívio com ela. Quantas vezes planejamos uma aula e o interesse da criança naquele dia é outro?
Frente a isso, cada vez mais os projetos de aprendizagem estão se encaixando como uma forma de adquirir conhecimento .
Na escola em que trabalho, temos como orientação, observar para depois planejar. E foi dessa forma que surgiu o projeto sobre amizade, respeito e bullyng.
Mas uma coisa observo que é diferente na educação infantil: as certezas e dúvidas.
A criança sempre tem muitas dúvidas, que logo depois, já não são mais as mesmas.
Quando voltei a questionar sobre o que é ser amigo, várias respostas surgiram, como:
- amigo é ser amigo
- eu gosto do colega porque ele é meu amigo
Mas o projeto está sendo executado e estamos tendo um bom resultado. Diariamente na rodinha de conversa, algumas combinações feitas no inicio do projeto são lembradas e todos expressam seus sentimentos.
sexta-feira, 26 de maio de 2017
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Como está acontecendo o projeto de aprendizagem no Maternal 2
Desde que iniciamos o projeto no maternal 2, tenho observado o comportamento da turma em relação às atividades.
Numa das atividades propostas, a ideia era que se fizesse um desenho para o amigo que estava sentado ao lado.
Foram diversos desenhos, dos mais variados. Desenhos com crianças jogando bola, desenho de boneca, carrinho e desenhos abstratos.
Um dos desenhos me chamou a atenção. Foi o desenho de uma criança que brincava sozinha. Quando perguntei o motivo dele brincar sozinho, ele respondeu que não tinha amigos.
Depois mostrei para as crianças, todos os desenhos que foram feitos.
Perguntei se achavam que era bom brincar sozinho. Todos disseram que não, que é triste.
Diante disso, conversamos sobre como podemos melhorar nossa amizade em sala de aula.
As respostas foram:
Brincar com mais colegas, não deixar ninguém sozinho, não brigar com os colegas.
Em seguida fomos para o pátio e brincamos todos juntos.
Numa das atividades propostas, a ideia era que se fizesse um desenho para o amigo que estava sentado ao lado.
Foram diversos desenhos, dos mais variados. Desenhos com crianças jogando bola, desenho de boneca, carrinho e desenhos abstratos.
Um dos desenhos me chamou a atenção. Foi o desenho de uma criança que brincava sozinha. Quando perguntei o motivo dele brincar sozinho, ele respondeu que não tinha amigos.
Depois mostrei para as crianças, todos os desenhos que foram feitos.
Perguntei se achavam que era bom brincar sozinho. Todos disseram que não, que é triste.
Diante disso, conversamos sobre como podemos melhorar nossa amizade em sala de aula.
As respostas foram:
Brincar com mais colegas, não deixar ninguém sozinho, não brigar com os colegas.
Em seguida fomos para o pátio e brincamos todos juntos.
quinta-feira, 11 de maio de 2017
A ideia de realizar esse trabalho de interação da boneca Emília com as famílias serve para suporte das rodinhas de conversa com as crianças que trabalho, pois no retorno da Emília para escola eles fazem relatos de como foi a visita, como todos da casa a receberam e os demais fazem perguntas à criança que está fazendo o relato. A partir dessas informações faço intervenções no sentido de mobilizá-los para o respeito, para as boas maneiras faço reforços positivos de como é ser amigo, de de que não devemos ofender as pessoas, que se a Emília fosse chamada de algum "apelido" não carinhoso ou se fosse ofendida ficaria triste, ... e, assim vou incrementando a minha argumentação, a partir das falas das crianças para trazer uma linguagem mais compreensível para elas. Também tenho solicitado a participação das famílias no sentido de se integrarem a proposta e reforçar comportamentos positivos de carinho e respeito pelo outro.
Alguns recortes da participação da família:
Alguns recortes da participação da família:
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Mapeamento Turma: Leila
Contação de história: " Douglas quer um abraço" |
Mapeamento
da turma
O projeto de aprendizagem que irei aplicar, será na Escola
Municipal de Educação Infantil Irmã Sibila Ana Burin, em Esteio.
A turma de maternal 2 é composta de 20 crianças e a faixa etária é
entre 3 e 4 anos. O projeto será aplicado no turno da manhã.
Através da observação feita no
início do ano letivo, pude perceber que as crianças nessa faixa etária,
apresentam características meio egoístas, ou seja, durante a brincadeira,
preocupam-se em ter o brinquedo consigo, tendo dificuldade em partilhar com o
colega. E quando entram em disputa por um brinquedo, se sentem ameaçados, e
reagem com um empurrão no colega. Também pude observar a resistência por parte
de algumas crianças em brincar ou dar a mão para um colega específico. Foi
então que achei pertinente trabalhar com a turma a questão da amizade, o
respeito pelo colega, evitando assim o bullying já na infância.
Comecei com a leitura de uma
história do livro “ Douglas quer um abraço”.
Após a leitura, fizemos uma rodinha de conversa onde todos podiam
expressar com suas palavras o que é ser amigo.
domingo, 7 de maio de 2017
Mapeamento da Turma - Verlaine Maciel
Eu trabalho na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Vicente de Paulo localizada em Caxias do Sul. A escola é bem pequena, atende crianças de Educação Infantil de 04 e 05 anos e estudantes do 1º ao 4º Ano. Neste ano eu estou trabalhando com a turma de Educação Infantil etapa A. A turma é composta por 20 crianças e todos já têm 04 anos completos. Na turma há 13 meninos e 07 meninas.
As brincadeiras preferidas envolvem mais agitação e movimentos amplos por parte dos meninos, que por estarem em maior número, acabam dominando os espaços. Percebi que por estarem na fase egocêntrica, têm dificuldades para compartilharem dos mesmos espaços e das mesmas brincadeiras, disputando constantemente os brinquedos e materiais.
Através da entrevista com as famílias descobri que a grande maioria não havia frequentado escolas maternais, sendo esta a sua primeira experiência escolar.
A proposta é realizar um trabalho sobre amizade e respeito. Sendo assim, iniciei um trabalho sobre Monteiro Lobato e com auxílio de uma boneca Emília "gigante" que diariamente vai para casa com cada criança para interagir com as famílias, tem feito questionamentos sobre como foi a visita, qual foi o tratamento dado à Emília, Se brincarem com ela, emprestaram seus pertences,..
Enfim estes questionamentos são subsídios para eu intervir e falar sobre amizade, respeito, compartilhamentos,...
Fonte:http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-719261355-boneca-emilia-gigante-com-encaixe-nas-mos-pes-105cm-altura-_JM
Eu trabalho na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Vicente de Paulo localizada em Caxias do Sul. A escola é bem pequena, atende crianças de Educação Infantil de 04 e 05 anos e estudantes do 1º ao 4º Ano. Neste ano eu estou trabalhando com a turma de Educação Infantil etapa A. A turma é composta por 20 crianças e todos já têm 04 anos completos. Na turma há 13 meninos e 07 meninas.
As brincadeiras preferidas envolvem mais agitação e movimentos amplos por parte dos meninos, que por estarem em maior número, acabam dominando os espaços. Percebi que por estarem na fase egocêntrica, têm dificuldades para compartilharem dos mesmos espaços e das mesmas brincadeiras, disputando constantemente os brinquedos e materiais.
Através da entrevista com as famílias descobri que a grande maioria não havia frequentado escolas maternais, sendo esta a sua primeira experiência escolar.
A proposta é realizar um trabalho sobre amizade e respeito. Sendo assim, iniciei um trabalho sobre Monteiro Lobato e com auxílio de uma boneca Emília "gigante" que diariamente vai para casa com cada criança para interagir com as famílias, tem feito questionamentos sobre como foi a visita, qual foi o tratamento dado à Emília, Se brincarem com ela, emprestaram seus pertences,..
Enfim estes questionamentos são subsídios para eu intervir e falar sobre amizade, respeito, compartilhamentos,...
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Questão de investigação BULLYING
Interdisciplina
Projeto Pedagógico em ação
Projetos
de aprendizagem
Questão
de investigação
BUllying
A
seleção da questão de investigação surgiu pela observação de fatos ocorridos na
turma do 3º Ano A em que atuo como professora Alfabetizadora. A título de explicitar os argumentos da escolha
feita, exponho breve relato do cotidiano da turma. No início do ano letivo percebi
um aluno com atitudes bastante agressivas, fazendo uso de palavrões, tentando
agredir fisicamente os colegas de turma. Em uma conversa para mediar o que
estava acontecendo ele relatou que sofria Bullying, que sofria agressões durante o recreio e se
estendiam nas brincadeiras de rua. Chorou muito e pediu ajuda, pois agredia
para revidar o sofrimento causado pelos colegas.
Voltei
à turma e perguntei o que era Bullying, as respostas foram:
Agredir as pessoas, ofender as pessoas;
rir dos colegas; falar palavrões; chamar as pessoas de negão; agredir as pessoas; chamar as pessoas de
Nanico; agressões físicas; chamar as pessoas
de boiola; agredir com palavras; chamar as pessoas de baleia assassina; fazer
comentários sobre a mãe; machucar as pessoas; chamar de gorda; dar chute nas
pessoas e fazer fofoca.
Conversamos
sobre as respostas e perguntei se na escola observavam prática de Bullying e
alguns alunos relataram os casos observados.
Na
aula do dia seguinte questionei se conheciam o significado da palavra BULLYING,
conversamos sobre a forma de escrita e alguns alunos observaram o uso do Y e
dos dois LL. Fomos então ao Laboratório
de Informática e pesquisamos o significado da palavra.
Após
a pesquisa , já na sala de aula, os alunos foram convidados a ler as anotações
realizadas no LABIN e compartilhar com os colegas. Após a leitura de alguns
alunos, fizemos um esquete sobre o Bulliyng. Cinco alunos representaram situações
de Bulliyng que acontecem durante a aula, no jogo de futebol, no recreio e na
saída da escola. Solicitei 5 voluntários, expliquei a proposta da dramatização
e eles improvisaram com muito talento.
Depois
das dramatizações os alunos foram convidados a relatar o que havia de comum em
cada esquete apresentada pelos colegas. Alguns relataram que haviam situações de
agressões físicas ou verbais. Fui fazendo provocações e chegamos as evidências
da prática de Bulying.
Durante
reunião com os pais, relatei o que estava acontecendo e expliquei a proposta de
elaborar um Projeto de aprendizagem, os pais colocaram-se à disposição para
ajudar e já estão enviando vídeos para enriquecer o trabalho.
Questão de investigação
Interdisciplina
Projeto Pedagógico em ação
Projetos de aprendizagem
Seleção da questão de investigação
A interdisciplina Projeto Pedagógico em ação trouxe
este desafio: elaborar com a turma em que atuamos um Projeto de aprendizagem. A
proposta é de um trabalho colaborativo em que, através do Blog vamos relatar,
descrever, planejar e refletir sobre esta prática. Montamos então a comunidade
de prática, com um objetivo em comum, a proposta é mediar e orientar Projetos
elaborados pelos alunos.
O projeto de aprendizagem prevê como
primeira etapa a seleção do tema pela turma, com assuntos significativos que
são escolhidos pelo interesse em pesquisar. A questão de
investigação deve ser escolhida pelo interesse do aluno e curiosidade em
conhecer o tema. A turma do 3º Ano já estava com a pesquisa em andamento, pois alguns
ocorreram muitos casos de Bullying .
O
papel da escola é preparar o aluno para conviver de forma solidária e
colaborativa, desenvolver competências que o ajudem a respeitar a diversidade,
as singularidades da turma e possibilitar um ambiente de acolhida e respeito
onde possam construir suas aprendizagens de forma autônoma.
Projetos de Aprendizagem - metodologia de ação
Projetos de Aprendizagem
Mãos à obra
Diante do desafio proposto pela
Interdisciplina Projetos pedagógicos em Ação , ou seja implementar Projetos de
Aprendizagem nas turmas em que atuamos, refletimos sobre a relevância de
construir com os alunos esses projetos.
Frente
a era da informação que expõe as crianças e adolescentes a excesso de
informações e estímulos via conexão, precisamos atuar com práticas pedagógicas
que desenvolvam novas competências. Esse contexto criado pelas mídias digitais,
traz a necessidade de buscarmos métodos para desenvolver competências que
instrumentalizem o aluno para interagir e habitar esse mundo novo.. Leia da Cruz Fagundes, expõe algumas
dessas competências, dentre elas:
- Atualizar fontes de informação e desenvolver
talentos/competências em todas áreas, impedindo que as defasagens aumentem;
- Desenvolver atitudes e valores para a convivência com
autonomia e cooperação;
- Desenvolver novas habilidades para uma mesma profissão
cujas atividades variam e se transformam rapidamente. (FAGUNDES, 2006, p.13).
A metodologia de Projetos de
aprendizagem possibilita ao aluno alcançar seu poder de reflexão, de busca
autônoma de soluções para os problemas enfrentados no cotidiano.
Parece que já é evidente, para a maioria, que quando
falamos em Projetos de Aprendizagem, estamos nos referindo a uma proposta de
trabalho, em sala de aula, onde são privilegiadas as questões de investigação que
nascem dos interesses e necessidades dos alunos e a busca autônoma de respostas
para elas. Parece que já está claro também que, neste processo , há um
princípio de liberdade, dentro de uma estrutura flexível e em rede, que
possibilita aos alunos construírem conhecimentos a partir das interações com
professores, colegas e a sociedade em geral. ( MAGDALENA, 2003, p. 01)
A importância deste método que passamos a implementar em nossas turmas é que o aluno passa a ser sujeito de suas aprendizagens, fortalecendo sua autonomia, sua autoria, seu aprender a aprender, desenvolvendo com essa ação novas competências.
Para o professor não basta ser um
profissional da pesquisa, mas um profissional da educação pela pesquisa, que
torne a pesquisa uma constante em sua sala de aula, de modo que o aluno deixe
de ser objeto, aquele que não age, que apenas ouve e recebe o conhecimento por
osmose e passe a ser sujeito, aquele que
busca o conhecimento. Desenvolver o falar, o ouvir, o ler e escrever é um dos
objetivos da educação. Assim formamos um aluno reflexivo, questionador e
competente, crítico e ativo. À medida que o aluno questiona a realidade, ele
está conquistando a sua autonomia. (DEMO, 2000).
DEMO, Educar pela pesquisa. 9ª
Edição. Campinas, SP: Autores associados,2011.
FAGUNDES, Léa da
Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! São Paulo:
Agência Espacial Brasileira, 2006.
MAGDALENA, Beatriz;
COSTA, Iris. Internet em Sala de Aula:
com a palavra as professoras. Porto Alegre: Artmed, 2003.
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